terça-feira, 20 de agosto de 2013

A LENDA DE FÊNIX

Meu blog em muito se assemelha a esta ave da mitologia grega. Reza a lenda que Fênix, um pássaro forte (eu), grande (eu de novo), e brilhante (tá, não vou nem falar!), ao morrer, entrava em auto-combustão e, de repente, ressurgia das próprias cinzas!
Meu último post foi sobre nossa Rebecca. Nossa primeira filhota, um dos nossos primeiros sonhos concretizados! Ela, motivo pelo qual este blog está cheio de teias de aranha virtuais. E depois disso muito aconteceu... a Deborah aconteceu!
Recentemente me dei conta que nossa vida parou no tempo. Ao mesmo tempo em que ela está andando a mil por hora, parece que todo o resto parou. Mencionei em outro post que, 2 anos atrás, nossa vida adulta estava apenas começando. Grande verdade!! E com a vida adulta vem o tempo escasso, as muitas responsabilidades e a eterna sensação de que o tempo nunca mais será suficiente. Mas com a vida adulta também vem a família, que vai se completando dia após dia. Começamos dois, hoje somos o dobro. Somos nós, FAMÍLIA, em negrito e letra maiúscula! Nossas duas meninas, que crescem em graça e inteligência, que são ambas nossas, mas tão diferentes. Iguais em essência, e mesmo assim tão únicas. Nossa descendência abençoada, que torna nossa vida tão mais caótica, mas tão mais feliz! Já não existe vida sem elas.
E assim voltamos ao blog, adormecido há quase 3 anos, ressuscitando com força e brilho, por um motivo muito mais que especial.  A pergunta é: por que hoje?
Há exatos 32 anos certa mãe dava à luz um bebê. Ela e o marido fizeram de tudo para que ele tivesse uma vida completa e feliz, certos de que Deus estaria preparando o melhor para ele. Mal sabiam eles que este filho, que lhes trouxe tanta alegria desde o momento da concepção, seria motivo de tanto orgulho ainda 32 anos depois.
E assim chegamos neste dia, o dia em que celebramos a vida do homem que, há quase 9 anos, decidiu que eu seria a mulher mais feliz do mundo, um grande exemplo em tudo o que se propõe a fazer. Excelente pai, que se desdobra para educar nossas filhas com todo amor e paciência do mundo! Excelente marido, que faz todo o possível para que eu tenha tudo o que eu preciso, quero, ou até mesmo penso! Forte, cuidadoso, atencioso, carinhoso, dedicado, amável, gentil... um homem de muitas virtudes, mas que diariamente luta para ser ainda melhor.
Mais que isso, um grande homem de Deus, que vive sua vida por princípios e dá exemplo de cristianismo e de uma vida firmada na Palavra.
E é em homenagem a este grande homem que meu blog-Fênix ressurge, jogando cinzas em cima de todo mundo! Aliás, por que cinzas? Meu marido é tão excelente que meu Fênix ressurge da purpurina – ok, purpurina é meio gay – vamos mudar pra confete. A questão é que ele deixa tudo mais colorido por onde passa, alegrando a todos que tem o privilégio de conviver com ele.
Feliz aniversário para o homem da minha vida! Sou muito bem-aventurada de poder envelhecer ao seu lado.

sábado, 27 de novembro de 2010

OUTROS TEMPOS...

Era uma vez um casal... e um dia tudo mudou!!

Há mais de mês estou decidida a fazer uma nova postagem. Tenho tanto a dizer, nem contei no blog que a Rebecca nasceu (embora provavelmente quem lê o meu blog já a tenha até visto pessoalmente)... e entre as milhões de tarefas que tenho diariamente, escrever aqui acaba sendo secundário.

Achei que seria um pouco mais fácil! Quer dizer, é tudo muito mecânico, você dá de mamar, coloca o bebê pra dormir, ele acorda, você troca, alimenta de novo e ele dorme... e no meio do caminho você dá um banho pra ele comer e dormir um pouco mais. Até aí é quase que uma ciência... exceto que na vida real não funciona bem assim! Tem aquelas coisas que ninguém te conta... por exemplo, o aleitamento materno é uma coisa lindíssima! O leite da mãe tem todos os nutrientes que o bebê precisa, é um momento pra passar junto com o bebê, etc... mas ninguém te conta que é quase uma hora que você tem que ficar ali parada, amamentando... a cada 3 horas! Aí 3 horas acabam virando 4, mais fazer o bebê arrotar, aí segura de pé mais um pouco pro leite não voltar e deu: é hora de mamar de novo! Fora ter que ficar supervisionando o cocô da criança! "Mãe, você deverá prestar atenção na cor e na textura do cocô da filhinha! Ele vai começar bem escuro, vai clareando, até ficar num tom amarelo quase sol"... só falta o médico dar a referência de cor em CMYK ou RGB pra gente comparar!

Mas fora todas essas coisas que ocupam nosso dia inteiro, pediatra, obstetra, oftalmo, dermato, pediatra de novo, a sensação é realmente indescritível. Como eu já disse milhares de vezes nos meus posts, odeio os clichês relacionados à maternidade, mas eis outra verdade que descobri: você não sabe como é até passar pela experiência. É lindo, é uma delícia, faz você pensar por que não começou antes. A sensação é que a Rebecca já está na nossa vida há anos... a vida sem ela não existe mais, e tentar não pensar nela literalmente doi.

As visitas são pra ela... os presentes são pra ela... os telefonemas são pra ela (não que ela já consiga falar, mas são pra perguntar dela). Em geral a sua vida vai para quinto plano e o bebê passa a ocupar os quatro primeiros! E o mais engraçado de tudo isso é que até você mesma prefere se deixar de lado... e olha que eu sou bem egocêntrica! :)

Resolvi passear nos blogs de outras pessoas que conheço que ficaram grávidas na mesma época que eu. Depois do nascimento do bebê, todo mundo parou de escrever! Que coisa é essa que todo mundo abre mão da sua vida pela vida de outra pessoa! E, mesmo sabendo que será assim, você ainda escolhe fazê-lo! Isso nos ajuda a entender um pouquinho melhor o que Deus fez por nós! Eu sou capaz de ficar horas olhando a Rebecca, sem cansar! Olhando ela abrir os olhos, fechá-los, abrir a boca, fazer bico, se espreguiçar... e é sempre o ponto alto do meu dia. Agora ela está sorrindo quando falamos com ela... MEU DEUS, que coisa mais linda!

Outra coisa boa é que eu estava pensando e percebi que ainda não estraguei meu bebê! A gente sabe que a maioria dos problemas que as pessoas têm na vida adulta são decorrentes de traumas que tiveram durante a infância... bom, ainda não traumatizei minha filha, nem causei nenhum estrago vitalício. E assim permanecerá, até ela chegar aos 40 anos e decidir casar! :)

O grande ponto deste post é o seguinte: o meu blog nunca foi dedicado a minha gravidez, nem às maravilhas da maternidade, como a maioria das pessoas fazem... mas não tem mais como fazer um post sobre o Polishop, passarinhos ou meu cabelo, sabendo que eu posso falar de alguém tão mais importante, que tem ocupado uma parte tão grande da minha vida. Basicamente eu estou fadada a fazer posts sobre a Becky pra sempre, falando sobre como minha filha é esperta e mais avançada que as crianças da sua idade (será que alguma mãe do mundo não acha isso sobre seu filho?).

Os tempos realmente são outros... mas estou começando a perceber que a minha vida adulta está recém começando! Que venham os próximos!!!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

GRÁVIDA 2.0

34 semanas e 2 dias se passaram. Menos de quatro semanas para conhecer a Rebecca aqui fora, e estamos em clima de antecipação. As pessoas perguntam se estou nervosa ou apreensiva: não! Estou cansada!!!

Parece que a barriga triplicou no último mês, e estou finalmente sentindo alguns daqueles sintomas chatos da gravidez, como dor nas costas e inchaço. Aliás, acho que o que estou não é mais inchaço... meu pé parece um pão!! E não o francês, bonitinho, mas aquele italianão, de comer com azeite e molho de cebola. Falando nisso, outra coisa é a fome! Tem gente que tem azia, enjoo, essas coisas... eu tenho fome! Acabei de almoçar e estou aqui, salivando mediante o pensamento do tal pão - o que é bizarro, considerando que estou comparando o pão ao meu pé!

Mas a Rebecca tem se comportado. Assim, fora que ela não para de se mexer um segundo, a criança até é bem tolerante. Nas últimas semanas tive virose, gripe, trabalhando o triplo do que deveria, mas ela foi bem legal! Não ficou reclamando nem nada, só se mexendo... aliás, coisa mais linda - história verídica! - foi quando o André voltou de viagem depois de 5 dias fora. Nós deitamos na cama, ele chegou pertinho da barriga e começou a cantar pra ela. Rebecca começou a chutar no ritmo, parecia um metrônomo!! Ficou assim por uns 3 minutos - ou mais! O André ficou todo bobo, porque a filha dele tem ritmo. Eu já fui tomada de preocupação: minha filha, pagodeira, não!!!! E assim adicionei mais um tópico à lista de oração por ela: agora já oramos pra ela ser bonita, ter o cabelo bom, um marido cristão, de boa família, bonito e rico, e agora pra não ser pagodeira. Deus tem trabalho comigo! :)

Mas é estranha a ideia de arrastar uma barriga por aí. Não consigo mais agaixar, perco o equilíbrio - e fica todo mundo me olhando de cara feia! Mas quando vou ao mercado, as pessoas já interagem com a barriga, ou perguntam: "quanto falta?". Nas primeiras duas vezes achei que estivessem me chamando de pobre, como se eu não tivesse dinheiro suficiente pra pagar a compra. Agora acostumei, e já chego comentando: "faltam 32 dias e 3 horas!".

O maior problema mesmo são as dores... ciático, lombar... ontem fui acordada por um câimbra na perna esquerda que me deixou dolorida o dia inteiro! Aí fiquei MUITO brava com Eva!! Tipo assim, sério que um jardim inteiro de frutas não era suficiente, ela tinha que ir comer a tal "maçã"?? Aliás, depois de pensar nisso, cheguei à seguinte conclusão: é errônea a comparação da tal fruta com a maçã! CEEERTO que era uma fruta de chocolate ao leite maciço... ou com recheio de leite condensado, sei lá! Mas é certo que pra mulher não resistir tinha que ter um algo a mais. Hmmm.... um chocolate agora ia bem... e é assim que um post inteiro vira quase um cardápio!

Agora estou me preparando para a viagem do marido. Vai passar 17 dias fora, o que se faz? Eu ando conversando com a Rebecca pra ela não se apressar, mas já deu pra perceber que a menina é voluntariosa, então só me resta torcer mesmo! E minha mãe em SP, também só chega dia 3/10. Graças a Deus ainda me resta família por aqui... ontem André eu eu fomos ao mercado pra comprar sabão em pó de coco e amaciante pra roupa de bebê. Tenho que arrumar tudo, parece que o tempo não será suficiente. E sozinha. Ai, ai, ai! É bom que não me dê crise de choro, eu não vou me aguentar por 17 dias com os hormônios à flor da pele.

Mas é assim que o tempo vai passando. Quando eu menos esperar, as 3 semanas terão se passado e estarei às vésperas do parto - se Deus quiser com a mala da maternidade e as lembrancinhas prontas! Até lá é aproveitar bastante a vontade de ir ao banheiro de 2 em 2 horas e os últimos dias de sentir a Becky pulando na barriga. Duvido que o próximo seja ativo desse jeito!

Já estou MEGA grávida, curtindo a reta final. O André me chama de kinder ovo - mas a surpresa daqui de dentro é a mais legal de todas!!

Cansada, inchada, com fome, câimbra, dor no ciático, costas, juntas... mas mais feliz que isso, só com a Rebecca aqui fora!! Mãe 2.0! :)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

BEM GRÁVIDA!!!

Estou descobrindo que tem poucas coisas mais desconcentrantes do que estar grávida. No auge dos meus quase 6 meses de gravidez (25 semanas amanhã), estou com muuuita dificuldade de concentração. Quer dizer, não consigo me concentrar nas coisas que realmente preciso, tipo trabalho e essas coisas mais básicas. Tudo agora é Rebecca!! Eu tenho essa teoria de que a pessoa pode estar gravidinha, bem grávida ou muito grávida. Acho que já estou bem grávida agora.

Acho ridículo essas mulheres que só sabem falar de filho! Tipo assim, vai arrumar um pouquinho mais de cultura, né?! Mas à medida que essa criança cresce, parece que meus assuntos (e energia) se esgotam e não me resta nada a fazer a não ser pensar nela. Você pode achar isso tudo um exagero, mas para exemplificar, vou relatar as últimas duas semanas:

Dia 1
Acordei com o André trazendo café na cama: grávida tem que tomar café pra não pular as vitaminas e o cálcio do bebê. Meu pai estava vindo pra visitar e ajudar a organizar as coisas. Que coisas? O quarto da Rebecca! Fizemos uma lista do que tem que ser feito em casa. Mil coisas, algumas pra nós, a maioria pra ela. Buscamos o pai no aeroporto. Dormimos.

Dia 2
Café na cama trazido pelo pai... vitaminas e cálcio pra Becky. Meu pai decide instalar um aquecedor de passagem no apartamento - gente com filho pequeno TEM que ter água quente em todo lugar. Vamos comprar o aquecedor (presente do vô pra Rebecca). Faço almoço... me dei conta de que preciso de um avental pq, com a barriga crescendo, minhas blusas estão ficando cheias de gordura. Instala o aquecedor, vou dar aula - falo com a Gui, minha aluna maravilhosa, sobre a Becky. À noite, pastel de feira que meu pai trouxe de SP pq a grávida estava com desejo de pastel de verdade. Outra coisa boa: posso usar minha filha pra ter desejo de comer várias coisas, e as pessoas vão se esforçar pra fazer as minhas vontades - vai que a criança sai com cara de pastel ou de iôiô crem!! Cama.

Dia 3
Mais café na cama, mais reforma, mais Rebecca. Ela pula, pula, pula! Às vezes acho que ela sabe que a atenção é toda dela, pq não para de se pronunciar aqui dentro. Falamos sobre ela. Mais pastel pra grávida. À noite, durmo com a mão na barriga, sentindo ela pular.

Dia 4
Café, vitaminas, cálcio. Pula. Conversa. Rebecca. Mais conversa. Becky. Tento fazer uma conta simples de cabeça. Lembro que estou bem mais lenta de raciocínio depois da gravidez. Pastel - sim, de novo, não me julguem, estou grávida! Visitas pra ver a reforma. Mão na barriga. Dorme.

Dia 5
Não lembro, não lembro. Rebecca, Rebecca. Falo com meu cunhado. Rebecca. Minha irmã, Rebecca. Outra irmã, Rebecca. Ligo pra mãe, Rebecca. Falamos sobre as coisas que ela tem que trazer quando vier pra Porto Alegre pra fazermos mais coisas pra Rebecca. Vamos ao mercado comprar coisas que faltam. Procuro avental por causa da barriga. Mão na barriga. Dormimos.

Dia 6
Vitaminas, cálcio... dorme bastante por causa da Becky. Os sogros ligam: como está a Rebecca? Estão indo pra Escócia - o que podem trazer de lá pro bebê? Reclamo que acabou o pastel. A minha melhor amiga está indo pra Londres, vai trazer uma mala da Kippling... pra Rebecca. Vem visitar antes de ir. Passa 30 minutos com a mão na minha barriga pra sentir ela mexer. Jogo do Brasil em família. As pessoas notam que minha barriga está finalmente começando a aparecer. Comemos em família (todo mundo). Dormimos em família (eu, o Dé e a Rebecca).

Dia 7
Café, aulas, Rebecca. Parede de Dry-wall pro quarto da Rebecca. Providenciar a vinda do berço e da cômoda pro quarto. Leroy Merlin comprar torneira nova pra pia do banheiro, agora com água quente. Luminária pro quarto do bebê. Tira fotos... pensa no convite do chá de bebê em agosto. Tá, cansei! Dormir!

Bom, meu pai foi embora... vou parar a contagem de dias. Mas acho que está bem claro que não dá pra pensar em outra coisa. Na madrugada passada não consegui dormir por mais de 1 hora porque ela não parava de mexer! Outra coisa engraçada é ficar escolhendo música pro André tocar pra ela. Descobrimos uma música legal - e que ela gosta muito de violão, pq quando ele está tocando ela se mexe um monte.

Mas fora eu estar com sono e fome o tempo todo (o que pode ser uma coisa boa, dependendo do ponto de vista), além de estar sensivelmente mais lentinha, a sensação de ter um bebê na barriga é indescritível. Preciso trabalhar, fazer várias coisas, mas preferi ir atrás de coisas pro convite pro chá de bebê. Minha mãe e a Flávia vem visitar, o que podem trazer fora mais massa de pastel de feira? Também fui ao Bourbon tentar achar o papel amarelo pra pasta da Rebecca. Contei pra vocês da pasta? "Minha história na barriga"... em que contamos pra ela as histórias de todos os exames e dos grandes acontecimentos. Tem o logotipo dela, que será serigrafado nos convites do chá de bebê. Faço orçamentos pra serigrafia. Durmo um pouco mais.

E mais dias se passam... tenho que traduzir, mas a Becky reclama das minhas posições. Estou com sono. Penso em um post para contar que não consigo parar de pensar nela. Começo a escrever, minha mãe liga pra falar da lembrancinha do chá de bebê... e da maternidade. Estou me dando conta de que não sou a única que pensa nela o tempo todo... acho que estou com fome. Quem sabe eu como antes de começar a tradução. Mais 13 semanas disso... e aí dizem que piora!

Coisa boa é ocupar a mente com coisa boa! Continuo orando pra minha filha ser saudável e linda. Agora também oro pelo marido dela, me dei conta que ele já nasceu. Terça-feira temos o ecocardiograma dela, e na quinta consulta com a Dra. Simone. A Flávia vai chegar, e tenho certeza de que conversaremos muito... sobre a Rebecca. Ontem na cama eu e o Dé estávamos conversando sobre como é bom podermos ter a experiência de ver as coisas acontecerem na hora certa. Eu e ele ainda falamos muito sobre tudo - mas muito mais sobre ela. Isso que nem estamos pensando ainda na decoração - que será de flores!

Tá, eu vou parar! Tenho que comer, traduzir, dormir. Hoje foi produtivo, montamos o modelo do convite, definimos o que mais precisa ser comprado para ele... estou cansada, ela se mexe um monte... mas já tenho barriga, já não estou gorda, estou grávida! :)

Mais lenta e desmemoriada, mas grávida. Mais dramática, mas grávida. Com mais fome, mas grávida. Com mais sono, mas grávida. Mais pesada, mas grávida. Mais feliz... e bem grávida!!!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

COUNT YOUR BLESSINGS!!

Semana passada fui ao mercado com o André e, gordinha como estou, precisei ir ao banheiro. De repente, sentada no vaso, tive um surto psicótico e comecei a chorar. Calma, eu não sou louca! Vou explicar o desequilíbrio. A história vai ser meio triste, mas prometo que não acaba aí, então fique conectado até o fim.

Voltemos para a parte do meu número 1 no vaso. Nos 30 segundos que fiquei sentada para liberar as 10 gotas de xixi que estavam na minha bexiga comprimida, visualizei uma realidade paralela. Uma realidade em que o meu bebê não existia mais... uma realidade em que a Rebecca não estava mais viva dentro de mim. Eu sei que é mórbido falar sobre isso, mas vamos lá, vou tirar do meu sistema, porque muita gente passa por isso! No dia anterior fomos à obstetra e com a Becky pulando pra lá e pra cá, a médica teve muita dificuldade para encontrar o batimento cardíaco... aí nesse dia fiquei pensando: eu e o André estamos com muitas expectativas para nossa bebê. Na verdade a família inteira está muito feliz, a dinda preparada pra chegada dela... sabemos quem está dentro de mim, já vimos seus pés, suas mãos, seu queixinho (que parece o meu!). Embora dentro de mim, a Rebecca já é parte integrante da nossa família. E aí, nessa realidade paralela o coraçãozinho dela parava de bater... e pior, imaginei até a parte em que a retirariam de dentro de mim com a tal raspagem, aspirando o MEU BEBÊ para fora, como se ela fosse apenas uma sujeira no meu útero. Naquele momento tudo o que tive foi uma grande empatia pelas pessoas que já passaram por isso, que já perderam seus bebês por motivos inexplicáveis... e comecei a pensar nas pessoas que passam por uma gestação inteira sem perceberem o milagre que é carregar um bebê dentro de si. O privilégio que temos diariamente e a bênção que é enfrentar uma gestação sem nenhum problema. Como tem gente ingrata no mundo, que não se lembra de agradecer a Deus por cada dia de vida e de saúde que Ele lhes proporciona!

E isso nos traz ao dia de hoje (tá, só mais uma história triste, prometo!). Há 3 meses nasceu a bebê de uma cliente da minha mãe. Há uns 4 dias essa cliente mandou um e-mail elogiando o trabalho dela, extremamente feliz com tudo o que estava acontecendo, dizendo que ia mudar com o marido e a filhinha para Portugal, perguntando se minha mãe oferecia cursos. Minha mãe, muito feliz com os elogios me encaminhou o e-mail da cliente. Hoje ela me ligou, em choque, pois acabara de receber novo e-mail da cliente: o marido dela faleceu ontem, ataque cardíaco fulminante, no auge dos seus 30 e poucos anos. A menina estava sem chão, sem saber o que fazer, com um bebê de 3 meses e sem o marido. Não quero imaginar a dor que ela está tendo que enfrentar... outra coisa simplesmente inexplicável!

Desde a semana passada tenho estado extremamente quebrantada. Não é difícil chorar de gratidão quando a gente para pra pensar na vida tão maravilhosa que tem e em todas as coisas que temos para nos alegrar. A gente tem tantos caprichos, como querer escolher até o mês em que o bebê vai nascer, pede pra Deus e, quando Ele dá, simplesmente esquece de agradecer. Como dizem os americanos: "count your blessings". E se eu começar a "contar minhas bênçãos", sei que terei ainda mais motivos pra chorar. Ok, eu realmente acho que estou meio hormonal ultimamente... mas isso não muda o fato de que eu tenho tantas coisas para agradecer que fico até constrangida de pensar em reclamar de algo.

Já parou pra pensar nas coisas boas que acontecem com você diariamente? E aí estou vendo as coisas por outra perspectiva. Por exemplo: meu marido lindo foi pra Itajaí na terça-feira pra tocar em um Congresso, e eu estou sozinha em casa. Novamente, pra quem nos conhece, sabe que vivemos absolutamente grudados, então a experiência de passar 5 dias sem ele é extremamente difícil para mim. Por um momento eu quis ficar triste de estar sozinha, por ele ter ido tão cedo e eu não ter podido ir junto... mas aí eu comecei a pensar: nós nos falamos 10 vezes por dia, ele me liga a cada minuto pra dizer o que está fazendo e que me ama e sente a minha falta. Ele foi pra Itajaí tocar em um Congresso muito grande, onde irá ministrar para milhares de pessoas, parte de um grande sonho do seu coração, que é trabalhar com música. Quão egoísta é ficar triste com isso? Que coisa maravilhosa que temos uma cobertura que dá a ele esse tipo de oportunidade, e se tenho que sentir alguma coisa é alegria e orgulho de ser casada com um homem tão talentoso e abençoado. E sob essa perspectiva, passar esse tempo longe dele se torna um pouquinho mais tolerável.

Outra coisa que aconteceu nessa semana foi a saga para encontrar uma nova obstetra. Minha obstetra não estará aí na data que escolhi para ter a Rebecca, então decidimos ir à luta atrás de outra. Pegamos algumas recomendações com alunos e amigos, e lá fui eu (graças a Deus acompanhada) para conhecer as tais obstetras. Obstetra número 1: não quer fazer o parto com 38 semanas. Outro fato relevante: digamos que ela era meio "masculinizada". Sim, gente, agora imagine o medo da mulher resolver me examinar! CEEERTO que a situação foi muito desconfortável! Obstetra número 2: relutante em fazer o parto com 38 semanas. Outro fato relevante: errei o horário da consulta e não consegui ser atendida naquele dia, tive que remarcar e pagar uma fortuna de estacionamento pra ficar 5 minutos no prédio. Obstetra número 3: ainda não conheço, mas estou com altas expectativas! Acho que é essa, mas só consegui marcar consulta para o dia 4/6. O tal do prazer da espera, nesses casos, não é tão prazeroso assim. Mas vamos lá, "count your blessings"! Estou pensando em como será divertido contar pra Becky a dificuldade que foi encontrar um médico que nós gostássemos e que topasse dar uma data de aniversário bonita pra ela.

E assim minhas semanas estão passando, estou entrando na vigésima amanhã (ou seja, fecho 19 semanas), e a cada semana tenho uma nova experiência, triste, alegre, bizarra... e o mais legal é que tem um monte de gente acompanhando esse tempo comigo, me vendo orar diariamente pra minha filha ser bonita (que medo de ter um bebê feio!!!). Ah, falando nisso, é importante ressaltar que existe, SIM, bebê feio, e que tem umas coisas meio duvidosas na nossa genética, vai saber! Dizem que nenhuma mãe acha o bebê feio, mas como eu já vi uns bebês bem estranhinhos por aí, não custa orar... a hora é agora, enquanto Deus ainda pode fazer alguma coisa aqui dentro! Então gente, orem junto pela Rebecca, pra ela ser saudável e linda.

E quando estiver contando suas bênçãos e agradecendo a Deus por elas, lembre-se de agradecer por fazer parte da nossa vida e desse momento tão único para nós! Nós, certamente, agradecemos a Ele por você!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O PRAZER DA ESPERA

Eu nunca fui muito de esperar... sou curiosa, ansiosa, típica sanguínea, que não pode ouvir que alguém tem um segredo e já quer saber o que é! Sempre coloquei a esperança na idade, que o amadurecimento ajudaria a melhorar isso, mas conforme o tempo foi passando, fui percebendo que a mudança nesse aspecto nunca esteve nem perto de acontecer.

Mas as situações mudam, a vida da gente muda... e recentemente aprendi a adquirir certo prazer na espera. No dia 16 de fevereiro descobri que estávamos esperando um bebê. A gravidez mais planejada do mundo, e Deus foi tão bom que fez exatamente como queríamos... nem um mês depois de começarmos já tivemos o resultado: estávamos grávidos!

MOMENTO 1

Chegamos de um retiro da igreja, passei na farmácia para comprar anti-alérgico e já despretensiosamente peguei um teste de gravidez "só pra ver". Claro, esperança eu até tinha, mas havíamos acabado de começar a tentar, então nem contei pro André pra não criar expectativas desnecessárias. Entrei em casa, louca de vontade de ir ao banheiro... fiz o teste. Li o resultado. Reli. Era verdade... positivo! Quando o André acabou de subir as malas eu o chamei. Primeira reação do marido: "tem uma barata no banheiro!" (pra quem me conhece, sabe que uma barata é motivo mais que suficiente pra eu gritar desesperadamente o nome do André!). Mas não, dessa vez não era uma barata... era algo um pouquinho melhor. Ele entra no banheiro, o teste sobre o resultado em cima da pia. Lê por alguns segundos... ansioso pelo resultado, pede confirmação... e foi aí que nasceu o nosso sonho!

MOMENTO 2

A partir daí a pessoa já tem noção do que está acontecendo, mas parece meio inacreditável. O exame de sangue no dia seguinte confirmou... mas eu não me sentia grávida. Sem enjôo, sem estresse (será?), sem grandes alterações de humor a gente acaba questionando... aí a espera pelo primeiro ultrassom, que tem que ser com 6 semanas pra conseguir ouvir o coração do bebê. A longa espera de 2 semanas (quase 100 dias) e ali estava ele, o bebê mais lindo do mundo, uma manchinha preta, com seus 4mm e o coração batendo bem forte.

MOMENTO 3

Com o meu super útero se expandindo, algumas pontadinhas de vez em quando, e o bebê mais amado do universo crescendo em graça e tamanho. A espera pelo ultrassom das 12 semanas (da transluscência nucal), que poderia dar uma idéia do sexo do bebê, foi outra espera de mais uns 4 meses! Nunca 6 semanas passaram tão devagar. E aí a gente fica com medo de escolher algum sexo, de ter a nossa preferência... é nessas horas que vc entende aquela frase ridícula: "se vier com saúde, o que vier eu estou feliz". Sim, a frase é ridícula, mas a mais pura expressão da verdade. Os meus pais tem 4 netos meninos, os pais do André tem 2 netas meninas... certamente seríamos a primeira experiência de uma das famílias. Enfim, chegou o dia! Em São Paulo com o médico das minhas irmãs fiz o exame... e como esse bebê se mexia! Pulava, brincava... eu nunca achei que meu útero fosse tão divertido! Estava agora com 5cm!! E aí o médico diz: "eu tenho um palpite!" e os segundos seguintes, que demoraram uns 20 minutos pra passar, foram daquela antecipação de quem está para receber um grande presente. Ele explicava sobre as probabilidades, 70 a 80% de chance, etc, mas quem liga pra probabilidade nessas horas? "Eu acho que é uma menina!"

Com a idéia na cabeça, voltamos para Porto Alegre, "eu acho que é uma menina" ecoando na minha mente. Já tínhamos os nomes: Benjamin ou Rebecca. Faltava a confirmação. Nessas horas todo mundo tem alguma opinião, é uma fase mega divertida (pra quem não tem que esperar). Outra coisa legal é enfrentar filas... vc quase sem barriga nenhuma já entra na fila de atendimento preferencial, esperando que alguém queira te barrar, só pra poder dizer: "Sim, eu estou grávida!!!". Aliás, parece que todas as conversas passam a ser sobre gravidez, e o tanto de gente que aparece grávida ao seu redor é ridículo! Mas, como não dá pra ser a única grávida do mundo, a gente aprende que dá pra compartilhar experiências, falar sobre as coisas bobas que vc já falou com o seu marido 30.000 vezes (e o santo ouve todas as vezes com um grande sorriso, como se fosse a primeira).

MOMENTO 4

E em idas ao mercado, tentando forçar uma barriga (que até então eu tentara esconder a todo custo), passaram-se as outras 4 semanas... agora com 16, hora de confirmar o sexo! Aí ia depender da boa vontade do bebê de colaborar. Os dias anteriores ao exame em contagem regressiva, conversando com o baby pra ele ser consciente e se mostrar pra mamãe e pro papai. O mico de ficar falando com uma barriga... e lá estava o bebê... se mexendo enlouquecidamente, como se a gente tivesse instalado um brinquedo novo no útero. Vimos a coluna, as costelas, os braços, as pernas... e lá estava! Quer dizer, não estava!! Não tinha mais dúvida: a Becky estava pulando no meu útero, como se soubesse que estávamos olhando pra ela!

MOMENTO 5

E assim chegamos no dia de hoje! 1 dia após o exame, 16 semanas e 4 dias de gestação. E é aí que vem o prazer da espera... eu já sei quem está dentro de mim... eu já sei que ela está bem. De repente a vontade de que tudo isso passe rapidamente foi embora! Claro, estou na antecipação da barriga (quando eu vou realmente parecer grávida?), mas o ponto é: EU QUERO ESPERAR! Finalmente estou reconhecendo todo o milagre do processo, ver nosso bebê passar de ser uma manchinha preta a uma pêra, num espaço de tempo que de repente parece tão curto! Finalmente, depois de 4 momentos de intensa espera e antecipação, quero aproveitar meu momento 5 (e o 6, e o 7, e o 8, e quantos outros tiver!), curtindo cada semaninha em que meu bebê cresce alguns centimetrozinhos, preparando-se para nos conhecer. Que privilégio é poder servir de encubadora para alguém! Que sensação maravilhosa saber que nosso bebê já está a caminho, e que ela está aqui dentro, pulando, dançando e se divertindo!

Eu quero ter tempo para processar tudo o que está acontecendo, tempo para me preparar para a vinda da Rebecca, tempo para pensar nas milhares de coisas que vamos fazer juntos... nossa família! Minha FAMÍLIA! Passo tempo com a mão na barriga, imaginando a "menininha do papai", ele brincando de ursinho com ela... a imaginação vai longe! E eu, que tanto já critiquei essas grávidas que passam o tempo todo com a mão na barriga, fico pensando que na verdade a gente só está tentando acreditar que tudo isso está realmente acontecendo.

Que coisa boa é esperar! Esperar o momento certo das coisas, o momento certo de Deus para as coisas! Porque agora eu sei que a nossa espera foi o que nos preparou para viver esses momentos tão intensamente. Quero muito conhecer a Becky, mas no tempo certo, quando ela estiver pronta para me ver... até lá, que ela fique aqui, pulando, dançando, se divertindo... e que esse momento seja tão especial para ela como está sendo para mim!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O NEGÓCIO DO SÉCULO...

Gente, fiz a descoberta do milênio!!! Tive a maior idéia para um negócio que vai dar muito dinheiro quando alguém resolver investir nisso. O processo é muito simples, consiste apenas na reetiquetagem de roupas! Calma, eu vou explicar...

Tudo começou em uma tarde despretensiosa, quando eu e minhas ilustres primas companheiras de compras saímos para comprar roupas. Fomos a um lugar carinhosamente denominado Balaio (por ser uma fábrica de roupas a preços baixos e sem grandes luxos), para fazer algumas comprinhas. O André estava em São Paulo, pro azar dele, o que me liberou para comprar algumas coisinhas em função da minha solidão. No Balaio vou eu procurar roupas, tamanho G pra gordinha que sou, claro, eventualmente um M, quando a forma era grande. Minha prima Talita, enquanto incessantemente procurava por alguma coisa que ficasse legal, deu um suspiro e disse: "a gente devia ir na Zara". Claro, a idéia pareceu maravilhosa a todas, exceto a mim, que conheço a Zara de nome (e de preço), e que não estava podendo meeeesmo gastar. Apesar da afirmação de todas de que eu ficaria surpresa com alguns preços lá, quando saímos do Balaio admito ter ficado relutante em todo o caminho para o shopping Iguatemi.

Entramos na Zara, tudo lindo, branco e brilhante, pessoas com cara de ricas, e eu me sentindo em casa. Como adoro provar roupas, saí pegando um monte de coisas pra provar, mesmo sabendo que não iria levá-las. Peguei várias blusinhas lindas e no caminho para o provador decidi pegar uma calça pra provar com as tais blusinhas. Olhei para as calças e, num passo de fé, pego uma 44. Vou ao provador, com as primas reunidas, algumas provando roupas também, algumas observando eu me trocar... coloquei a calça. MEU DEUS, que calça liiinda! E serviu super bem, até meio larguinha. Ao me olhar no espelho pensei comigo: "44? Gente, eu queria levar essa calça... que pena que não está em promoção!". Foi aí que minha prima diz: "está larga, né?! Vou pegar um 42!". Enquanto eu tinha um acesso de riso, foi lá a prima abençoada pegar a calça. Chegou! Fechei o provador. Coloquei a calça já com a mão suando ao se aproximar do zíper. E foi aí que tive a grande surpresa: a calça 42 era realmente o meu tamanho. Ela fechou, ela ficou linda, não ficou gordura sobrando pra lado nenhum... PERFEITA! Outra olhada no espelho. Eu estava certa: era amor!! Eu não poderia mais deixar aquela calça ali! Ela seria uma comigo: Rosane & Calça 42! Estava escrito nas estrelas! :)

Claro, a calça não estava em promoção, mas quem pode colocar um preço na felicidade? Eu merecia ser um 42, eu seria um 42! Marchei ao caixa, orgulhosa, comentei com a atendente o fato da calça ser 42, só caso ela não tivesse notado pela etiqueta. Ela, provavelmente um 36, sorriu e arrancou o dinheiro suado da minha mão. À medida que eu via as notas indo pra dentro do caixa, questionei se aquela compra era sábia... o pensamento durou 3 segundos, até eu lembrar que a calça era 42. Sorri orgulhosa para mim mesma, aquela era uma excelente aquisição. Nos dias seguintes comentei com todo mundo que encontrava que havia comprado uma calça 42. Liguei pra mãe, irmãs, tias... até pessoas pedindo esmola na rua sabiam que eu agora usava 42!

O André voltou de SP. Amou a minha calça em mim, claro, o que tem pra não amar nela? Andando no shopping com ele, uns dois dias depois, vi um livro que me chamou a atenção: "44 também não é gorda". Claro, eu já não me encaixava mais no 44, mas se ele não é de gorda, imagine só um 42! Depois fui descobrir que a autora, Meg Cabot, lançou um livro chamado "42 não é gorda", e de tanto sucesso que ele fez, lançou o segundo, do 44.

Foi aí que eu tive a minha suuuper idéia!!! O sonho de toda mulher remotamente acima do peso é usar um ou dois manequins abaixo do que ela realmente usa. EEEE SEEEE alguém criasse uma loja com roupas de "forma" grande, onde uma calça 50 teria uma etiqueta 46, uma blusa 46, uma etiqueta 44, e assim por diante. GENTE, é dinheiro na certa!!! Pense você, querida amiga que usa 46, se hoje vc fosse a uma loja onde uma calça 42 ficasse linda em você! Como eu já disse antes, não dá pra colocar um preço na felicidade, e uma mulher se sentindo mais magra é uma mulher indubitavelmente mais feliz.

Então aí está a minha idéia para o negócio do século. Quem tiver dinheiro parado para investir, sugiro que compre já um saquinho de etiquetas e comece a renumerar algumas peças de roupa. Repasse a amigos e parentes, e em breve você terá uma gama de clientes para a sua super loja de tamanhos especiais. E não esqueça de publicar o endereço dela aqui! :)